Metaverso e web3: entenda de uma vez por todas esses conceitos

Nesta semana, acontece o South by Southwest (SXSW 22). O maior festival de economia criativa do mundo, que rola em Austin, no Texas, e todos os olhares estão voltados para lá. Você sabe o porquê? É neste evento que acontecem as maiores previsões sobre as inovações e o futuro de áreas como comunicação, educação, arte, música, finanças, games e tecnologia.

O metaverso e web3 estão entre os temas mais debatidos deste ano. Para você ficar por dentro, descomplicamos os insights que a futurista Amy Webb aprentou por lá. Vem com a gente. 

No que a Web3 é diferente das outras?

A Web3 seria a terceira geração da internet - parênteses: a primeira foi a world-wide-web e a segunda, a mídia social. Ela seria descentralizada, gerenciada de forma autônoma por meio de inteligência artificial (IA) e construída na tecnologia blockchain. 

Como isso muda o jogo? 

A IA altera permanentemente nossa percepção da realidade. Estamos nos aproximando do dia em que os sistemas de IA poderão tomar suas próprias decisões, de forma bastante complexa, e sem a nossa influência. Um exemplo desse tipo de tecnologia é a GPT3, desenvolvida pela OpenAI. Uma IA que consegue fazer atividades, como escrever textos, por exemplo, de forma muito parecida com um humano. 

E o metaverso? 

O metaverso é um termo guarda-chuva que representa essa ponte entre o mundo físico e o novo mundo virtual, mais imersivo e sensorial. Entraremos nele, pouco a pouco, conforme fomos interagindo com as tecnologias emergentes. 

Tá, o que quer dizer na prática? 

No futuro, teremos várias versões digitais de nós mesmos. E para provar nossa identidade no metaverso, usaremos a tecnologia blockchain. Aqui, temos que falar também dos NFTs (non-fungible tokens): importantes elementos desse jogo, pois permitem atestar a autenticidade de itens nesse mundo virtual, como uma obra de arte ou uma música, por exemplo. 

Para terminar, algo muito importante: Amy alertou para o boom dos NFTs. Atualmente, os colecionáveis ​​digitais são valiosos por causa de sua escassez, mas conforme o mercado ficar saturado, devem perder valor.