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Como desenvolver a sua marca pessoal no LinkedIn

Vivian Peres

O LinkedIn é a principal rede profissional do mundo. São 756 milhões de usuários em mais de 200 países. A presença do Brasil é extremamente significativa: mais de 40 milhões de pessoas ativas. O nosso país ocupa o terceiro lugar no ranking das nações que mais utilizam a plataforma. 


Por tudo isso, quem quer criar uma marca pessoal consistente precisa desenvolver uma boa presença nesta rede social. Confira abaixo algumas dicas de como iniciar a sua estratégia, formatando o seu perfil seguindo as melhores práticas. Vamos nessa?


Comece definindo qual imagem você quer passar

Antes de você configurar o seu perfil, você precisa se perguntar qual é a imagem profissional que quer passar: a sua marca pessoal. Ela deve ser uma junção daquilo que você é, seus valores e crenças, com aquilo que você deseja mostrar para o seu público, a sua persona. Pense nos pontos mais valorizados no seu mercado e cruze com aquilo que você considera serem os seus pontos fortes. Por aí, já tem um excelente caminho. 


A criação de uma boa marca pessoal e de um bom perfil são a base para toda a sua presença na rede e devem refletir esses valores. Um perfil bem formatado gera credibilidade, atrai olhares de recrutadores ou, se você empreende, fornece visibilidade frente a possíveis parceiros de negócios ou clientes. 


Antes do meu reposicionamento no LinkedIn, eu simplesmente tinha transferido o meu currículo para a rede. Desde que montei o meu perfil, a minha vida mudou muito e as informações não tinham acompanhado. Sou empreendedora, não procuro mais emprego. Hoje, vendo serviços. O meu conteúdo não refletia em nada essa nova realidade. 


Confira abaixo alguns dos principais itens que auxiliam a formação da minha nova marca pessoal:


Configurações básicas


Antes de falar do conteúdo em si, não posso deixar passar uma dica importante: as configurações básicas. Elas merecem atenção para não comer bola. O principal ponto é verificar a privacidade do seu perfil: ele está público, ou seja, acessível para todas as pessoas da rede? 


Outro fator é que o LinkedIn sabe que existem diversos tipos de profissionais com objetivos diferentes. Por isso, é preciso contar para a rede o que você quer dela, se está buscando recolocação, por exemplo, há um local nas configurações para avisar. O terceiro item que merece atenção é o link. Ele precisa ter o seu nome da forma mais fácil possível, ajudando na sua encontrabilidade na plataforma.



Cartão de apresentação


Sabe aquela parte de cima que tem a sua foto, nome, sobre e afins? Ela é o seu cartão de visitas. Precisa ter as informações básicas sobre você de forma bem direta e atrativa. Esse é o ponto de partida para a construção da sua marca pessoal. 


Entenda que imagem você quer passar para o mundo e trabalhe para que o seu perfil a reflita. Para isso, três elementos são mais que básicos: a foto de perfil, a foto de capa e o vídeo de apresentação. 


Foto: segundo métricas do próprio LinkedIn, perfis com foto são vistos 27 vezes mais. Mas lembre-se: o LinkedIn é uma rede social corporativa. Aquela foto tomando vinho na frente da Torre Eiffel em Paris pode ser bem legal para o Instagram, mas será que funciona mesmo para essa rede? Se você não for sommelier ou agente de viagens, pode ser mais interessante procurar elementos que reflitam o seu trabalho. A foto tem que ser bacana, mas não precisa necessariamente ser formal. Uma engenheira de produção que atua em uma grande fábrica, por exemplo, pode, e deve, investir em uma imagem bem bonita neste ambiente. 

Quer saber o que melhorar na sua fotografia?
Clique aqui e acesse uma ferramenta bem bacana que faz essa análise e dá dicas práticas. 

Capa: a imagem de fundo é uma mídia essencial também. Encare esse espaço como um outdoor para mostrar a sua cara e o que você resolve. Há muitas e muitas formas de criar uma arte atrativa dependendo do mercado em que você se insere. Use a criatividade, faça um benchmarking com os líderes do seu nicho, capriche e se jogue!


Vídeo de apresentação: o LinkedIn também permite que você se apresente em um vídeo curto no seu perfil. Isso é muito bacana, pois vídeos são vistos até cinco vezes mais. Você já ouviu falar do pitching de elevador? Essa ideia é muito usada no mundo das startups, em que normalmente você tem um tempo curto para "vender" a sua ideia a um possível investidor. Pois bem, encare esse vídeo da mesma forma, falando sucintamente quem você é o que você entrega de melhor. 


Título profissional: aquela frase que sempre aparece juntinho com a sua foto também merece atenção. A maior parte das pessoas opta por preencher com o cargo atual. Era o meu caso. Vale parar cinco minutinhos para pensar se faz sentido para você. Por exemplo, escrever que você é analista de comunicação, sendo que essa é uma área ampla, não diz exatamente muita coisa sobre o que você realiza. 


Talvez valha investir em uma descrição específica, como especialista em inbound marketing com experiência em moda, por exemplo. Ah, e uma dica importante, se você está em busca de recolocação, há um campo específico para indicar isso. Não desperdice esse espaço.


Nessa área, eu optei por descrever o que eu faço, as minhas habilidades. Afinal, as pessoas me contratam pelos serviços que eu presto, e não pelo meu cargo.

Sobre, experiência, formação

Outra área em que muita gente erra é no sobre. Sempre prefira colocar as suas entregas em vez das suas atividades. Pense nas dores de seu público-alvo e detalhe toda a sua autoridade no desenvolvimento de soluções. Quer uma ajudinha?


Confira abaixo algumas perguntas estratégicas:

  • Que problemas eu resolvo?
  • Como eu comprovo que resolvo esses problemas?
  • Quais os meus pontos fortes? 
  • O que me move?
  • Quais os meus diferenciais como profissional?


Um texto que responda a essas perguntas com certeza estará no caminho certo. Depois dele, é a vez de incluir as suas experiências, formação e afins. O mais importante nessa parte é a transparência. Nunca minta, foque nas suas habilidades e mantenha tudinho sempre atualizado. Fez um curso novo? Tirou uma certificação? Corre lá para incluir.


Palavras-chave e hashtags

Por último, mas não menos importante, está o mapeamento de palavras-chave. Seja encontrável no seu nicho! Use no seu perfil palavras-chaves e hashtags estratégicas, que tenham a ver com o conhecimento, a sua marca pessoal e o seu posicionamento. Coloque as hashtags sobre o que você fala no seu perfil. Eu, por exemplo, uso #inboundmarketing, #comunicacaodigital, #comunicacaointerna, #marketingdeconteudo e #planejamentodecomunicacao.



Recomendações 

Outras pessoas conseguem endossar as suas habilidades? Peça recomendações! Isso ajuda muito a dar credibilidade ao que você está falando e a provar que existem profissionais que já testaram e aprovaram as suas entregas. 



Vivian Peres

Sobre a autora

Vivian Peres

fundadora e CEO da Interteia


Graduada em comunicação social (jornalismo) pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) com pós‐graduação em relações internacionais pela Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (Fesp‐SP) e MBA em marketing pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM). Iniciou a carreira como repórter em algumas das mais importantes revistas femininas do país em 2001. Desde 2005, realiza atividades de comunicação corporativa, tendo prestado serviços para empresas como McDonald’s, Texbrasil/ Abit, ANBIMA, CBL, Prêmio Jabuti, Associação Brasileira de Franchising e Mauricio de Sousa Produções, entre outras. Tem mais de 300 horas de experiência em gestão de projetos usando técnicas de design thinking. 

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