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Quatro tendências para as redes sociais em 2021

Ana Carolina Barella

Atire a primeira pedra se, em 2020, você não assistiu a pelo menos uma live, não deu aquela espiadinha no que estava rolando no TikTok ou não se rendeu a fazer uma brincadeira boba nos Reels do Instagram. E se essas foram algumas das febres do ano passado, os especialistas em tendências já têm suas apostas do que possivelmente vai bombar em 2021. 


Listamos algumas das previsões de como os mais de 141,5 milhões de usuários brasileiros irão navegar por redes como
Instagram, Facebook, Twitter, entre outras. Confira abaixo as quatro tendências das redes sociais de 2021 e aproveite essa oportunidade para repensar a sua estratégia de marketing digital:


1. Vida longa às lives


Achava que a invasão das lives nas redes sociais era coisa do passado? Bom, achou errado! Tudo indica que neste ano
as transmissões ainda terão força, tanto que o Instagram acabou de anunciar a possibilidade de realização de lives com até  quatro pessoas. 


Se você trabalha com marketing digital, realmente ainda não chegou a hora de tirar essa ferramenta da sua estratégia. Pesquisa recente da Sprout Social Index aponta que
40% dos consumidores ainda têm interesse em assistir transmissões ao vivo de marcas.

2. Engajamento em vídeo: TikTok, Stories e Reels


Não podemos negar que 2020 foi o ano do TikTok. O app de vídeos curtos abocanhou o primeiro lugar no ranking dos mais baixados em diversos meses e, hoje, tem mais de 700 milhões de usuários, ficando atrás apenas do Instagram. Em 2021, tudo indica que o app continuará em alta e as perspectivas para as marcas interessadas nesse público-alvo são as melhores: segundo a pesquisa Media Reactions,
consumidores têm preferência por anúncios veiculados na rede


O ano também está ótimo para empresas que apostam em Stories e Reels, do Instagram. De acordo com a Social Insider, 50% das marcas com perfil na rede social usam os Stories. A ferramenta tem 500 milhões de usuários interagindo diariamente. O mesmo estudo revela que as pessoas preferem histórias em vídeo — as chances de uma pessoa clicar para o próximo Story antes de ele terminar é
5,65% maior quando é usada uma imagem.


Já o Reels continua certeiro quando o assunto é engajamento. Mas atenção: o Instagram anunciou que irá diminuir significativamente o alcance de publicações na ferramenta que contenham marcas d’água de outras plataformas.


3. A hora e a vez do social commerce 


No ano passado, tanto o Facebook como o Instagram criaram ambientes de compra dentro de suas plataformas. Com essas ferramentas, que possibilitam que marcas tenham catálogos online dentro de seus perfis, as jornadas de compra ficaram ainda mais curtas. O consumidor pode pesquisar um produto, tomar a decisão de compra e efetivar aquisição sem sair do Instagram, por exemplo. 


Tudo indica que essas ferramentas serão cada vez mais exploradas. E não é por menos. Dados da pesquisa Search Engine Watch indicam que 54% dos consumidores utilizam o Instagram para procurar produtos e
70% das decisões de compra são influenciadas por estratégias de marketing de referência


O Pinterest é outra rede que possui essa funcionalidade de compra bacana. Os pinos compráveis foram lançados em 2015 e, em apenas seis meses, resultaram em mais de 60 milhões de vendas. Por lá, as opções são bem similares às do Facebook e do Instagram, possibilitando a marcação de itens disponíveis para a compra em fotos, por exemplo. 


4. A volta das comunidades


Em tempos de fake news e polarização, há um movimento na internet para a volta dos grupos nichados. As empresas podem, e devem, aproveitar essa tendência e criar comunidades em torno de suas marcas. 


Uma boa sugestão para ações de marketing de comunidade é o Telegram. Segundo pesquisa da MLabs, o app de mensagens fica em segundo lugar de preferência pelas marcas. Por lá, há a possibilidade de criar grupos e subgrupos, além de separar conversas por tópicos, com o uso de hashtags.


Outro ambiente interessante é a
Twitch, app francês de streaming comprado em 2015 pela Amazon. Hoje, o app é o ponto de encontro dos gamers e único lugar possível para assistir a um torneio de e-Sports. Há cerca de um ano, a Twitch abriu um escritório por aqui,  e logo lançou uma vertical de música em parceria com a Lab Fantasma — estratégia alinhada com o movimento de atrair jovens mais ligados em música e audiovisual, indo além dos games. 


Cada vez mais marcas exploram o ponto forte da plataforma, que é a possibilidade de criar comunidades com muitas ferramentas eficazes para a interação. Se o público-alvo da sua marca é formado por jovens, atenção: a Twitch recebe 26,5 milhões de visitantes diários e 39% dessas pessoas não são alcançadas pela TV tradicional. 


Ana Barella

coordenadora de marketing


Jornalista com experiência na imprensa escrita e em agências de comunicação, é graduada pela Universidade Metodista de São Paulo e possui cursos focados em marketing digital e em gestão de crises. Colaborou nas revistas Época Negócios, da Editora Globo, Cláudia e Saúde, da Editora Abril. Foi repórter de Cultura do Diário do Comércio. Atuou na produção de conteúdo de revistas customizadas das agências Ex-Libris e LinkPress, tendo atendido clientes como a KPMG. Fala inglês fluentemente e tem noções de alemão.

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